Paulínia poderá ter Virada Inclusiva e espaços acolhedores para autistas

Na Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a Câmara Municipal de Paulínia aprovou dois projetos de lei que reforçam o compromisso da cidade com a inclusão e acessibilidade. As propostas ainda aguardam sanção do prefeito para entrarem em vigor.

O primeiro projeto, de autoria do vereador Fábio da Van (PRTB), institui a Virada Inclusiva, evento anual com atividades culturais, esportivas e artísticas voltadas à plena participação das pessoas com deficiência. A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade à causa, promover integração e valorizar o potencial inclusivo da cidade.

Já a segunda proposta, apresentada pelo vereador Lucas Barros (DC), prevê a criação de “espaços de descompressão” em locais de grande circulação, como escolas, hospitais, shoppings e eventos. Esses ambientes silenciosos e com iluminação adequada serão destinados a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), oferecendo acolhimento em momentos de crise sensorial.

Os projetos receberam apoio unânime dos vereadores e foram destacados como avanços importantes no fortalecimento das políticas públicas de inclusão. Caso sancionadas, as medidas colocarão Paulínia em sintonia com práticas modernas de acessibilidade, garantindo mais dignidade e respeito às pessoas com deficiência e seus familiares.

Coluna – Opinião do Roger

Por Roger de Souza

Quando falamos de inclusão, não estamos tratando de um favor ou benefício extra. Estamos falando de direito. E ver Paulínia avançar com iniciativas como a Virada Inclusiva e a criação de espaços de descompressão para pessoas autistas é um passo que merece destaque.

Esses projetos representam sensibilidade e visão de futuro. A Virada Inclusiva pode transformar a cidade em palco de protagonismo, onde pessoas com deficiência terão espaço de participação plena, mostrando talentos, histórias e superação. Já os espaços de acolhimento para autistas são mais do que estruturas físicas: são sinais de respeito, de que a sociedade reconhece suas necessidades específicas e está disposta a oferecer suporte.

Paulínia dá um recado claro: quer ser uma cidade que valoriza todos os cidadãos, sem exceção. E inclusão não é apenas acessibilidade em rampas ou transporte, mas também acolhimento, dignidade e oportunidade.

Se esses projetos forem colocados em prática, teremos não apenas políticas públicas, mas uma mudança de cultura: a cultura de que todos importam e todos têm lugar na cidade.