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Cão de busca localiza cadáver em área onde cachorros apareceram com restos humanos em Paulínia



Mais de um mês depois do  aparecimento de partes de um corpo humano encontradas por cachorros  no bairro Betel, em  Paulínia (SP), o  restante de um cadáver foi encontrado  na última segunda-feira (11), após trabalho de buscas com auxílio do canil da Guarda de Americana.

A localização dos restos mortais que, de acordo com a perícia, indicam ser de uma pessoa do sexo masculino, trouxe, de certa forma, “tranquilidade” ao dono do lava-rápido de caminhões que fica junto ao terreno, e onde as partes humanas foram trazidas por cachorros.

Segundo Sandro Camargo, de 48 anos, havia o temor que criminosos estivessem usando o local para desova de cadáveres. “Eu fiquei preocupado até o dia de hoje. É uma coisa que a gente não esperava. minha mãe ficava ligando todo dia ligando para mim, perguntando se tinha achado alguma coisa.”

Segundo Ricardo Zinn de Carvalho, delegado-assistente de Paulínia, que esteve no local acompanhando o trabalho da perícia, os sinais indicam que os restos encontrados são das partes levadas pelos cachorros. “Acreditamos que sim, as partes mais ou menos se encaixam. Como os cachorros que buscavam, teria de ser perto do local. E pelo estado de decomposição, parecido [com as outras partes], deve se tratar do mesmo corpo”, disse.

Carvalho explica que não há, nesse momento, sinais de que o local se tratava de uma desova de cadáveres, por exemplo. “Cria-se uma teoria, uma lenda, que poderia ser um tribunal do crime, cemitério clandestino. Como o cachorro foi levando as partes, causa uma estranheza, um susto. Mas ainda não dá para se afirmar se é uma morte natural ou morte violenta, muito precoce, vai para a perícia analisar”, destaca.

O delegado conta que famílias de pessoas desaparecidas já procuraram a delegacia da cidade. Pelos sinais da primeira parte encontrada, uma mão humana no dia 4 de outubro, e que já está no IC da capital, a Polícia Civil estima que a morte tenha ocorrido entre um e dois mês antes. “Estamos perto de uma rodovia, pode ser alguém que tenha morrido aqui por uma hipotermia. Nada está descartado. Já fomos procurados por algumas pessoas, a identificação pode ser feita por material genético”, completa.

Os restos mortais foram recolhidos por uma funerária da cidade.

Fonte: G1 

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