Empresa de Sumaré é alvo da PF em operação contra desvios de fundos partidários e eleitorais
A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e
apreensão em uma empresa de
Sumaré, na manhã desta quarta-
-feira (12), durante uma operação contra desvios nos fundos
partidários e eleitorais de 2022
do partido PROS – que foi incorporado pelo Solidariedade
em 2023. A corporação não
informou exatamente qual é o
envolvimento da companhia.
No total, são cumpridos 45
mandados de busca e apreensão
em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, além de sete ordens
de prisão preventiva. A ação em
Sumaré é a única na região de
Campinas.
Os alvos são investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto
qualificado, apropriação indébita,
falsidade ideológica eleitoral e
apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
As apurações começaram
a partir da denúncia de um presidente partidário, que acusou
um ex-dirigente de desviar cerca
de R$ 36 milhões.
Na operação
desta quarta, os policiais tentam
bloquear e indisponibilizar R$
36 milhões e 33 imóveis do
grupo.
Os mandados foram autorizados pela Justiça Eleitoral do Distrito Federal. Em nota, o
partido Solidariedade disse que
os fatos ocorreram antes do que
chamou de “união” do PROS
com a legenda.
“Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade, estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, disse o partido Solidariedade.
Candidatos laranjas
Investigadores da Polícia
Federal identificaram indícios
de que o grupo criminoso agiu
com o objetivo de desviar e se
apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral por
meio de candidaturas laranjas
em diferentes estados do país.
O grupo também é suspeito de superfaturar serviços
contratados junto a consultorias jurídicas e também de desviar verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao
PROS, que foi incorporado ao
Solidariedade.
O grupo teria lavado o
dinheiro desviado a partir da
criação de empresas de fachada, compra de imóveis por
intermediários e superfaturamento de serviços prestados
aos laranjas e ao próprio partido.
Fonte: G1
Comente a Matéria