Operação Sumidouro: Gaeco e Polícia Militar atuam contra tráfico em Paulínia e região
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO), do Ministério Público (MP) e Polícia
Militar deflagraram na manhã
de quarta-feira (5) a Operação
Sumidouro para cumprimento
de mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de
Campinas, Paulínia, Valinhos,
Hortolândia, Itatiba e Presidente Prudente.
Os alvos são integrantes
de uma organização criminosa
destinada ao tráfico de drogas
em Campinas e região.
Atuando em conjunto com a Polícia Militar, por meio dos
1º, 8º e 10º Batalhões de Ações
Especiais (BAEP), as autoridades cumpriram 13 mandados
de prisão temporária, prendendo ainda outras duas pessoas
em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Além disso, foram
apreendidos materiais relacionados à organização criminosa
investigada, drogas, aparelhos
de telefone celular, computadores, uma arma de fogo e cerca
de R$ 143 mil em dinheiro. As
diligências prosseguem para
prender outras pessoas que estão foragidas. Agora, o Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo
os investigados e examinando
os materiais apreendidos para
apresentar a denúncia perante
a Justiça Pública. Os envolvidos
podem responder por crimes
de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para
o tráfico.
Mobilizando cinco promotores de Justiça, 14 servidores
do Ministério Público e cerca
de 180 policiais militares, a
Operação Sumidouro recebeu
esse nome pelo fato de os investigados usarem galerias pluviais da cidade para ocultar e comercializar os entorpecentes.
As investigações são decorrentes de outra operação, esta
deflagrada pelo GAECO e pela
PM em 20 de abril de 2022. Na
ocasião, houve a prisão do sobrinho de um sequestrador ligado à facção criminosa conhecida como PCC e a apreensão de
cinco armas de fogo, munições,
aparelhos de telefone celular,
cadernos com contabilidade
do tráfico de drogas na cidade
de Campinas, documentos e
a quantia aproximada de R$
306 mil em espécie.
O homem preso durante os trabalhos foi
denunciado pelos crimes de
associação para o tráfico, porte
de arma de fogo e corrupção
ativa, sendo condenado a 16
anos e 8 meses de reclusão. A partir daí, foi possível identificar
diversos integrantes da organização criminosa liderada pelo
réu, responsável por inúmeros
pontos de venda de drogas em
Campinas.
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