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Moradores de Paulínia denunciam água turva e contas até 400% mais caras


Moradores de diferentes bairros de Paulínia têm relatado sérios problemas no abastecimento de água fornecido pela Sabesp. Além da água turva, que sai das torneiras com aspecto impróprio para consumo, famílias apontam aumentos expressivos nas faturas, que em alguns casos chegam a 400% acima do valor médio.

No bairro Marieta Dian, por exemplo, residências que costumavam pagar cerca de R$ 100 por mês passaram a receber contas superiores a R$ 500, sem qualquer justificativa técnica para o salto no consumo. A situação gerou indignação e levou os moradores a cobrarem explicações imediatas da concessionária.

Diante das denúncias, a Sabesp foi pressionada a esclarecer a origem da coloração da água, detalhar os procedimentos adotados para garantir a qualidade do abastecimento e justificar os reajustes nas contas. Também há mobilização para que a empresa apresente medidas preventivas e realize o ressarcimento integral aos consumidores prejudicados.

O caso chegou à Câmara Municipal, durante a 30ª Sessão Ordinária, realizada na última terça-feira (16). Ao final do encontro, os 17 vereadores aprovaram um requerimento conjunto, exigindo respostas e providências imediatas por parte da companhia.

Enquanto aguardam uma solução, os moradores seguem preocupados com a segurança da água consumida diariamente e com o impacto financeiro que as contas mais altas têm trazido ao orçamento familiar.


Coluna – Opinião do Roger

Por Roger de Souza

Quando falamos de água, falamos do que há de mais essencial à vida. Por isso, é inaceitável que moradores de Paulínia estejam enfrentando não apenas a chegada de água turva em suas casas, mas também contas que chegam a quadruplicar sem qualquer justificativa clara.

A Sabesp, como concessionária responsável, deve entender que a população não é cliente comum de um serviço qualquer: trata-se de um bem vital. Cobrar valores abusivos por um fornecimento de qualidade questionável é uma afronta ao consumidor e ao cidadão.

Não se trata apenas de um problema técnico. É uma questão de respeito. Famílias estão sendo penalizadas em seu orçamento, muitas vezes tendo que escolher entre pagar uma conta injusta ou comprometer outras despesas básicas.

É hora de a Sabesp dar uma resposta à altura, com transparência, reparação financeira e medidas efetivas para que situações como essa não voltem a ocorrer. O que a população espera não é apenas uma explicação, mas sim atitudes concretas que garantam o direito fundamental a uma água de qualidade, limpa, justa e acessível.


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