Com 23,71% de esgoto tratado, Sumaré cai 11 posições em ranking de saneamento básico
O percentual de tratamento de esgoto piorou em Sumaré e fez a cidade
cair 11 posições na 16ª edição do ranking do Instituto Trata Brasil, que reúne
estatísticas do saneamento básico dos
100 maiores municípios do País, abrangendo cerca de 40% da população.
Na lista, divulgada no dia 20 de
março, a cidade passou da 42ª posição,
no ano passado, para a 53ª, neste ano. O
principal entrave ainda é o tratamento
total de esgoto.
O estudo considera os dados mais
recentes do SNIS (Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento), ano-base 2022, publicado pelo Ministério
das Cidades.
Nesta edição, o percentual de tratamento de esgoto teve piora, passando
de 24,23% em 2023 para 23,71%, neste
ano. “É uma pequena piora, mas muitos
municípios melhoraram os indicadores
de maneira geral, principalmente no
acesso à água e a coleta e tratamento de
esgoto”, comenta Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil.
De acordo com ela, a coleta e tratamento de esgoto têm um peso muito
grande no ranking do saneamento básico, então qualquer piora no indicador afeta a posição do município.
“E a cidade acaba concorrendo com
outras que anualmente têm melhorado
esses indicadores e isso faz com que haja
uma diferença ainda maior de posição no ranking.”
São consideradas universalizadas as
localidades que contam com 99% da sua
população com acesso à água tratada e
90% com coleta e tratamento de esgoto. O percentual foi estipulado pela lei
14.026/2022, o Novo Marco Legal do
Saneamento Básico.
Em nota, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de saneamento
em Sumaré, afirma que a posição no
ranking é uma referência a ser considerada, mas o que norteia as ações da companhia vai além do levantamento anual.
A empresa destaca ainda que desde
que assumiu a concessão, em 2015, o
índice do tratamento de esgoto saltou de
15% para 23,71%.
“A BRK tem trabalhado para aumentar a disponibilidade de água, visando atender o crescimento contínuo
do município porque entende que isso
resulta em mais saúde e qualidade de
vida para todos”.
Maringá (PR) foi a 1ª colocada seguida de São José do Rio Preto (SP) e
Campinas (SP). Pela 1ª vez na história
do ranking, três municípios alcançaram
a pontuação máxima e, consequentemente, a universalização do saneamento.
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