127 servidores da saúde testaram “reagente” para o novo coronavírus
Segundo a SMS, só no HMP mais de 200 servidores foram testados
Questionado pelo Correio, secretário de Saúde de Paulínia explicou porque esses casos ainda não aparecem entre os confirmados na cidade, até o momento.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Paulínia, até o dia 26 do mês passado, 494 servidores da saúde foram submetidos ao teste rápido para o novo coronavírus. Do total examinado, 25,88% , ou seja, 127 funcionários, testaram “reagente”, o que sugere que eles foram infectados pelo vírus causador da Covid-19. No mesmo dia 26, a SMS divulgou um total de 91 casos confirmados, incluindo os pacientes curados, em recuperação e um que morreu da doença na cidade.
O Correio questionou o secretário de Saúde de Paulínia, Fábio Alves, sobre a não inclusão dos servidores municipais, possivelmente contaminados, nos boletins diários de casos confirmados divulgados pela pasta até o momento. “A dinâmica é o seguinte: o caso reagente em teste rápido, principalmente IgM (Imunoglobulinas), que fala que o anticorpo está ativo, portanto, tá produzindo reação contra o coronavírus, ele precisa ser confirmado pra ir pro boletim. Essa confirmação depende de vários critérios que a Secretaria da Vigilância Estadual não definiu ainda. Como a gente tá muito na frente, a própria Vigilância do Estado não tem o critério, e a gente tá definindo isso hoje com a secretaria Estadual pra gente poder lançar os testes rápidos. Alguns deverão ser confirmados por PCR (exame laboratorial), outros deverão ser repetidos em sete dias, pra a gente ter o critério epidemiológico de colocar (nos boletins diários) como caso confirmado”, explicou Alves.
Ainda segundo a pasta de saúde, foram testados funcionários das Unidades Básicas (UBSs), HMP (Hospital Municipal de Paulínia), Centro Especialidades, CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), Centro de Geriatria e Gerontologia, Saúde Mental, SERHISP, Centro de Oncologia, Serod e da própria secretaria.
Fonte: Correio Paulinense | Foto: Arquivo
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