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Prefeitura promove o I Seminário de Combate ao abuso e a exploração sexual infantil


O dia 18 de maio é a data Nacional de Combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes e para reforçar a ação de defesa e proteção desse grupo no âmbito municipal a Prefeitura de Paulínia, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania vai promover o primeiro seminário da municipalidade com uma programação que começa às 8h e se estende até às 12h, na segunda-feira, dia 18, no Theatro Municipal de Paulínia. Com o lema “Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater”.

Os organizadores pretendem mobilizar e convocar toda a sociedade, inclusive autoridades municipais, a participar dessa luta de prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, pois ninguém está livre de ser atingido por essa situação. É preciso formar uma consciência nacional para denunciar e romper com esse ciclo de violência e proteger meninas, meninos e adolescentes brasileiros. A mobilização conta com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Programação

Das 8h às 8h30, inscrições e distribuição de material informativo, às 8h30, acontece abertura do evento, às 8h45, o inspetor da Guarda Civil de Paulínia, Sérgio Antônio Oliveira, palestra sobre a situação atual da violência sexual contra crianças e adolescentes no município. Às 9h, um representante da Polícia Rodoviária Federal, comenta o trabalho da Polícia Rodoviária Federal no combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Às 9h30, o Dr José Walter Benetti Júnior, mestre e doutor em Tocoginecologia pela Unicamp, especialista em medicina desportiva pela EPM – Unifesp e assessor técnico da área da saúde da mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia, fala sobre a Rede de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual em Paulínia: Novos Rumos. Às 10h, acontece uma pausa para um coffee break e às 10h30, retorna com a apresentação do trabalho da Comissão da Mulher Advogada de Paulínia, por meio de sua presidente, Andreia Aparecida Moura Rodrigues. Já às 11h, a pedagoga Fabiana Aparecida Ferreira, do CEPROMM-Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada de Campinas e a psicóloga Sandra Meira, apresentam o trabalho do órgão, na garantia de direitos sexuais de crianças e adolescentes em Campinas. ÀS 11h30, mesa de debates e às 12h, o encerramento.

Como denunciar – As denúncias de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas no conselho tutelar mais próximo ou para o Disque Denúncia Nacional – Disque 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias de violências contra meninos e meninas.

Desde que o governo federal implantou o serviço, em 2003, os números de atendimentos e denúncias recebidas aumentam a cada ano. Em 2003, o serviço recebeu 4.494 denúncias; em 2008, esse número chegou a 32.588, com uma média diária de 89. Em seis anos, são mais de 95 mil denúncias e 2,2 milhões de ligações atendidas – entre elas dúvidas e sugestões.

Além de violência sexual, o Disque 100 recebe denúncias de maus-tratos, negligência, pornografia, entre outros crimes. A maior parte das denúncias recebidas pela central são contra meninas, 62%. Esse número sobe para 81% quando as denúncias são de violência sexual.

A ligação é gratuita e o usuário não precisa se identificar. O Disque 100 funciona todos os dias, das 8h às 22h. O serviço é executado pela SEDH, em parceria com o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria) e a Petrobras.


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